27/03/21

Sobre a idiotice das pessoas


 

Chamar "idiota" a certas pessoas é um eufemismo e não, não estou com a mania de ser a maior, tenho apenas dois pingos de bom senso e algum civismo. Infelizmente também isso é visto como raridade nos dias que correm, sobretudo agora com o covid, que veio acentuar a estupidez crónica destas pessoas. 

Adiante. Que "idiotas" são estes a quem me refiro?


1. Pessoas que passeiam os cães sem trela.



Puta que pariu. Podia ficar-me pelo "ai caneco" ou "que maçada" mas, cada vez que vou passear as minhas cadelas, levo com algum cão a ladrar na nossa direcção ou a vir atrás de nós e o anormal do dono ou da dona está lá ao fundo a fazer jogging ou algures a andar de skate . SEMPRE!!!!!!! E não, não sou eu que sou demasiado fina para ser incomodada, isto acontece também a amigos meus que também têm cães. "Ah, porque vivemos num mundo livre e o meu cão é bonzinho!". A parte do "bonzinho" mata-me. Não estou a colocar nada disso em causa, sim, o cão pode ser manso, pode ser castanho, verde, alto, baixo mas e o cão dos outros também é? Já nem falo se um cão sem trela atacar uma criança porque, no mundo em que vivemos, a culpa vai ser da criança que estava a brincar no parque, nunca do dono que não pôs a porra de uma trela. E cio já ouviram falar? Mais uma vez, o cão "bonzinho" não é o único no mundo. "Ah mas o meu cão é esterilizado". Claro, mas e os dos outros? Lá está, há um monte de situações de merda que poderia ser evitado se colocassem a porcaria de uma trela mas claro... é mais giro deixar que a merda aconteça e incomodar o outros.  


2. Pessoas que usam a máscara para enfeitar o rosto. 


Pois. Já que o nariz está à mostra, não entendo a utilidade da máscara. E não, não é porque estão sozinhas numa rua com pouco movimento, eu estou a falar no metro, na farmácia, no supermercado. Qual é o objectivo mesmo? Estão a proteger quem ao certo? Nem a vocês estão e, vá lá, todos sabemos que o ser humano é egoísta (eu não sou excepção).

3. Os mal amados

Estes são do piorio. São os que nunca estão bem porque a vida é demasiado dolorosa. Se ainda estivesse a falar de um Calimero, sempre a lamentar-se até se aguentava, mas não. Estes, para além de não estarem bem com a vida, também não suportam que os outros estejam felizes portanto fazem de tudo para lixar o próximo. 

4. Os patrões que não sabem ser patrões.


Tinha um colega meu que uma vez disse: " de patrão em patrão só muda o cabrão" e não podia concordar mais com ele. Claro que existem bons chefes mas a grande maioria não o é. Já tive o falso moralista, ou seja, o que dá na cabeça mas também não sabe fazer melhor; já tive o que não paga a tempo e horas porque sei lá... deve pensar que pagamos as contas e a renda com rebuçados e purpurinas; já tive o chefe que toma partidos e que contribui para o mau ambiente de trabalho. Já tive aquele que quer que faças voluntariado porque o salário é uma anedota. You name it. Para essa gente.... bom dizer o quê? Na cabeça deles os outros é que são incompetentes e eles são os melhores líderes que por aí andam portanto vou poupar o meu latim. 

5. Pessoas que fazem poluição sonora com as motas. 



Estão a passear pela rua e há um chico esperto que decide acelerar na sua motinha, às vezes só com a roda de trás apoiada na estrada, estão a ver o espetáculo? Agora a isso, acrescentem um ruído ensurdecedor. Mais uma vez,  qual é o objetivo? Armarem-se em bons por terem a merda de uma mota? Porra para esta gente.


Reparem, com isto tudo, mais uma vez, não quero dizer que sou perfeita - longe disso, acreditem - é tudo apenas uma questão de RESPEITO e CIVISMO, dois conceitos que estão em vias de extinção. 

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"Eu desejava dizer muitas coisas à rapariga que roubava livros, acerca de beleza e brutalidade. Mas o que podia eu dizer-lhe acerca dessas coisas que ela não soubesse já? Queria explicar-lhe que estou constantemente a sobrestimar e a subestimar a raça humana - que raramente me limito a estimá-la. Queria perguntar-lhe como podia a mesma coisa ser tão horrível e tão gloriosa, e as suas palavras e histórias tão nefandas e tão brilhantes", Mark Zusak em " A Rapariga que roubava livros"

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