05/07/17

Mais um desta vida


Quando atendes mais um mal amado e mal fodido desta vida e, de repente, tens o cliente aos berros a dizer: "Não, estou farto de andar um lado para o outro. Não saio daqui até resolverem o meu problema." Poderia ser um cliente indignado com razão, só que não era de todo o caso. O problema dele era legítimo, sem dúvida, e eu apenas disse que ali no balcão não conseguiria fazer nada, ele teria de se dirigir ao piso -1 para resolver a questão. E eis que a criatura decide explodir, sem se aperceber do quão ridículo está ser. Isto é como ir a uma farmácia e a pessoa recusar sair dali até conseguir comprar pão. Olhando para o homem perguntei-me quem é que precisaria dum psiquiatra: ele, por estar a fazer um escândalo sem sentido algum ou eu por ter uma vontade enorme de lhe arrancar os olhos. 

6 comentários:

  1. As pessoas têm que aprender a expôr os seus problemas sem gritar ou recorrer à violência. Coitadas das pessoas que trabalham diretamente com pessoas, como em lojas ou farmácias.
    Beijinhos,
    Cherry
    Blog: Life of Cherry

    ResponderEliminar
  2. Mas um dia aturar aqueles malucos....

    ResponderEliminar
  3. tenho muitos momentos "zen" desses hahahaah!

    Um beijinho dourado,

    Catarina

    ResponderEliminar
  4. Tenho um mantra parecido XD às vezes não há mesmo paciência...

    Beijinhos,
    O meu reino da noite ~ facebook ~ bloglovin'

    ResponderEliminar
  5. O teu problema (e o meu), é que tens que lidar com pessoas. Se não fosse isso, tinhas uma vida bem pacífica, ahah!!
    Eu até tenho, segundo a minha colega de office, uma paciência de santo. Mas olha, digo-te que o armazenamento está nas lonas e há aqueles momentos que eu faço uma cara de atrasada mental só para não mandar criaturas dessas para um lugar "pouco feliz".
    ****

    ResponderEliminar

Devaneios Lisboetas. Com tecnologia do Blogger.

Vamos devanear?

devaneioslisboetas@gmail.com

Acerca de mim

A minha foto
"Eu desejava dizer muitas coisas à rapariga que roubava livros, acerca de beleza e brutalidade. Mas o que podia eu dizer-lhe acerca dessas coisas que ela não soubesse já? Queria explicar-lhe que estou constantemente a sobrestimar e a subestimar a raça humana - que raramente me limito a estimá-la. Queria perguntar-lhe como podia a mesma coisa ser tão horrível e tão gloriosa, e as suas palavras e histórias tão nefandas e tão brilhantes", Mark Zusak em " A Rapariga que roubava livros"

Blog Portugal

A devanear comigo