29/08/16

Telepatia feminina


 Num café com um casal amigo, que em breve irão ser papás:

A rapariga: - Querido, não queres ir buscar alguma coisa para comer? 
O rapaz: - Hum, o que há para comer?
A rapariga: - Então, há um bolo que se chama ..... (não me recordo do nome), há um brownie e empadas de galinha. 
O rapaz: - O que leva esse bolo, sabes?
Eu: - Oh, por amor de deus, não é óbvio que ela quer uma empada de galinha? Vai-lhe lá buscar, se faz favor.

Isto de termos trabalhado todos juntos tem muito que se diga e recordo-me  da minha amiga comer empadas de galinha nas horas de pausa, algo que ela simplesmente adora. Por isso, não foi díficil ler nas entrelinhas. Recebi um: "Oh" enternecido como resposta da parte dela

Parece quase telepatia, hem? :-)

05/08/16

Um ano


Lembro-me tão bem deste dia há exactamente um ano atrás e da pilha de nervos em que me encontrava. Mas, no fim, acabei com o coração a rebentar de alegria quando  passei no exame de condução. Na mesma noite segui para o Algarve (só para ser desmancha-prazeres fui de autocarro) e tinha o meu melhor amigo à espera na estação. Assim que entrei no carro, vi uma caixa de kinder hippo e um gelado à minha frente. Soube-me a vitória mas, acima de tudo, a liberdade. Acreditem, tirar a carta de condução foi um grande desafio para mim e só o facto de não ter desistido, por si só, já significou muito. 

É obvio que continuo a conduzir mal e porcamente, bom, quer dizer... já progredi bastante e ainda faço uma festa quando consigo estacionar de lado à primeira, mas não é mentira nenhuma quando dizem que só aprendemos a conduzir lá fora. Grandes sustos que já apanhei mas aqui estou eu para contar a história :-) 

Podem ler o post do ano passado aqui.
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"Eu desejava dizer muitas coisas à rapariga que roubava livros, acerca de beleza e brutalidade. Mas o que podia eu dizer-lhe acerca dessas coisas que ela não soubesse já? Queria explicar-lhe que estou constantemente a sobrestimar e a subestimar a raça humana - que raramente me limito a estimá-la. Queria perguntar-lhe como podia a mesma coisa ser tão horrível e tão gloriosa, e as suas palavras e histórias tão nefandas e tão brilhantes", Mark Zusak em " A Rapariga que roubava livros"

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